sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

Narrativa: Quem eu sou como leitor e qual o papel da escola nisso?

    Desde a pré-adolescência que criei o hábito da leitura, embora uma série de questões não me permita ler tanto quanto gostaria. Leio somente cerca de vinte livros por ano, considero uma boa média, pois geralmente gosto de demorar um pouco com cada livro que leio para que a história seja fixada melhor na minha mente. Os livros precisam me marcar, pois só assim eles terão a verdadeira importância que eu os concedo. Costumo ter metas de leitura anuais e nunca estou sem ler nada.
    Gosto apenas de romances, principalmente dos gêneros de fantasia, suspense, terror e policial. Já livros de auto-ajuda são os que realmente não me atraem, não julgo quem os lê, pois toda leitura é válida, mas acredito que não seja o tipo certo pra mim. Meus autores favoritos são J. K. Rowling, autora da saga Harry Potter; e George R. R. Martin, autor de As Crônicas de Gelo e Fogo, saga literária de fantasia que deu origem à série de televisão Game of Thrones.
    No que diz respeito a escola, o assunto se torna um pouco mais problemático. Acredito que no meu caso em específico, houve uma ausência de leituras na escola, pelo menos de gênero literário. Os professores de literatura falavam sobre livros e não nos faziam lê-los, o que considero uma terrível ironia. O único papel da minha educação escolar foi relativa à livros didáticos, adorava ler os livros de História, Geografia, Inglês, e outros que foram tão importantes em minha formação pessoal que acabaram por me mostrar minha vocação para a docência. Não culpo 100% os meus professores por essa falta de leitura, acredito que eles se desanimavam em pensar na dor de cabeça que seria forçar adolescentes ler quando eles não tinham o hábito, porém acredito que farei isso quando puder finalmente lecionar, pois pra mim foi algo de que senti muita falta e que poderia ter aguçado esse meu lado leitor muito antes, para que hoje estivesse ainda mais amadurecido.
    Enfim, os livros tiveram e têm até hoje, um papel muito importante em minha vida. Alguns me marcaram profundamente, em relação aos meus valores, outros são apenas um excelente divertimento. Sempre que consigo mergulhar naquele universo fictício, fico fascinado, principalmente quando paro pra pensar em como aquela experiência é singular para cada um e considero algo que deva ser incentivado, afinal algo assim tão bom deveria ser mais presente em nossa cultura e sociedade.

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